sábado, 29 de dezembro de 2012

FIM DE ANO - HC 480

Deus eterno, em Tua presença,
Nossos séculos horas são
E um segundo a existência
Da humana geração;
Mas o homem que ao Teu lado,
Pela fé quer já voar,
Neste mundo de pecado,
Lento o tempo vê passar.
         ----- ==  -----

Outro ano há fenecido,
Que o viver mais encurtou,
E o descanso apetecido,
Algo mais se aproximou.
Graças mil por Teus favores,
Tua Igreja, ó Deus, Te dá!
Aleluias e louvores,
Teu poder nos susterá!
         ----- ==  -----

Tu proteges as famílias,
Visitando cada lar;
Se o Senhor nos auxilia,
Que nos pode aqui faltar?
Onde quer que Te ame o homem,
E Te sirva, andando bem,
Faze que seja o Teu nome
Exaltado sempre! Amém! Amém!

PLM

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Seria esta a decisão da Ruptura legalizada da Família?


DECISÃO
Quarta Turma admite casamento entre pessoas do mesmo sexo
Em decisão inédita, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, proveu recurso de duas mulheres que pediam para ser habilitadas ao casamento civil. Seguindo o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, a Turma concluiu que a dignidade da pessoa humana, consagrada pela Constituição, não é aumentada nem diminuída em razão do uso da sexualidade, e que a orientação sexual não pode servir de pretexto para excluir famílias da proteção jurídica representada pelo casamento.

O julgamento estava interrompido devido ao pedido de vista do ministro Marco Buzzi. Na sessão desta terça-feira (25), o ministro acompanhou o voto do relator, que reconheceu a possibilidade de habilitação de pessoas do mesmo sexo para o casamento civil. Para o relator, o legislador poderia, se quisesse, ter utilizado expressão restritiva, de modo que o casamento entre pessoas do mesmo sexo ficasse definitivamente excluído da abrangência legal, o que não ocorreu.

“Por consequência, o mesmo raciocínio utilizado, tanto pelo STJ quanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para conceder aos pares homoafetivos os direitos decorrentes da união estável, deve ser utilizado para lhes franquear a via do casamento civil, mesmo porque é a própria Constituição Federal que determina a facilitação da conversão da união estável em casamento”, concluiu Salomão.

Em seu voto-vista, o ministro Marco Buzzi destacou que a união homoafetiva é reconhecida como família. Se o fundamento de existência das normas de família consiste precisamente em gerar proteção jurídica ao núcleo familiar, e se o casamento é o principal instrumento para essa opção, seria despropositado concluir que esse elemento não pode alcançar os casais homoafetivos. Segundo ele, tolerância e preconceito não se mostram admissíveis no atual estágio do desenvolvimento humano.

Divergência

Os ministros Antonio Carlos Ferreira e Isabel Gallotti já haviam votado com o relator na sessão do dia 20, quando o julgamento começou. O ministro Raul Araújo, que também acompanhou o relator na sessão da semana passada, retificou seu voto. Segundo ele, o caso envolve interpretação da Constituição Federal e, portanto, seria de competência do STF. Para o ministro, o reconhecimento à união homoafetiva dos mesmos efeitos jurídicos da união estável entre homem e mulher, da forma como já decidido pelo STF, não alcança o instituto do casamento. Por isso, ele não conheceu do recurso e ficou vencido.

Raul Araújo defendeu – em apoio à proposta de Marco Buzzi – que o julgamento do recurso fosse transferido para a Segunda Seção do STJ, que reúne as duas Turmas responsáveis pelas matérias de direito privado, como forma de evitar a possibilidade de futuras decisões divergentes sobre o tema no Tribunal. Segundo o ministro, a questão tem forte impacto na vida íntima de grande número de pessoas e a preocupação com a “segurança jurídica” justificaria a cautela de afetar o caso para a Segunda Seção. A proposta, porém, foi rejeitada por três a dois.

O recurso foi interposto por duas cidadãs residentes no Rio Grande do Sul, que já vivem em união estável e tiveram o pedido de habilitação para o casamento negado em primeira e segunda instância. A decisão do tribunal gaúcho afirmou não haver possibilidade jurídica para o pedido, pois só o Poder Legislativo teria competência para insituir o casamento homoafetivo. No recurso especial dirigido ao STJ, elas sustentaram não existir impedimento no ordenamento jurídico para o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Afirmaram, também, que deveria ser aplicada ao caso a regra de direito privado segundo a qual é permitido o que não é expressamente proibido.

Tire suas próprias conclusões de forma bíblica e racional, veja o que diz as Escrituras Sagradas:
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

sábado, 6 de outubro de 2012


Uma breve biografia de Jonathan Edwards

Por que, 300 anos depois, precisamos de Jonathan Edwards? John Piper em sua pregação “Uma Visão de Deus Exaltado sobre Todas as Coisa” afirma que é exatamente de uma visão de Deus exaltado sobre todas as coisas que precisamos. Mark  Noll escreve:
“A piedade de Edwards continuou na tradição revivalista, sua teologia continuou no calvinismo acadêmico, mas não houve sucessores para sua cosmovisão de Deus exaltado sobre todas as coisas. O desaparecimento da perspectiva de Edwards na história cristã da América tem sido uma tragédia.” [1]
É por isso que quero convidar você, leitor, a conhecer mais sobre esse herói da fé. Abaixo segue um trecho do artigo “Afetos da razão: um estudo sobre mente, afetos e vontade em Jonathan Edwards“ de Tiago Santos (nosso editor chefe).
[1] Mark Noll, “Jonathan Edwards, Moral Philosophy, and the Secularization of American Christian Thought,” Reformed Journal (Fevereiro 1983): 26.

A vida de Edwards (Tiago Santos)

Jonathan Edwards nasceu em East Windsor, Connectcut, no dia 5 de outubro de 1703 e faleceu aos 54 anos, em 22 de março de 1758, vítima de varíola, contraída após haver se voluntariado para ser inoculado com o vírus, para o desenvolvimento de uma vacina.
Filho de Timothy Edwards e Esther Stoddard Edwards, Jonathan era o único menino numa família de 11 filhos. Seu pai, Timothy, obteve sua graduação em Harvard (1691), serviu por um tempo (1711) como capelão no Canadá durante o conflito entre a França e o Reino unido e exerceu todo seu ministério pastoral em East Windsor (1694-1758). Timothy foi um pai amoroso e um educador meticuloso – ensinou Edwards e outras crianças o latim, o grego, e disciplinas bíblicas e religiosas. Esther Stoddard, mãe de Edwards, era uma mulher “afável e gentil”4,  ela viveu até os 98 anos de idade, e foi considerada “discreta, elegante e afável (…) apreciava os livros e conhecia bem os escritos teológicos”.5  Seu avô foi o famoso pastor Solomon Stoddard, considerado um dos pregadores mais influentes de seu tempo, na Nova Inglaterra.6
Edwards recebeu sua educação no “Collegiate School of Connecticut” (que receberia, mais adiante, o nome de seu benfeitor, Elihu “Yale”), em New Heaven a partir de 1716, com a idade de 13 anos. Durante os quatro anos em que lá permaneceu, Edwards aprendeu as seguintes disciplinas: Grego, Hebraico e Latim, no primeiro ano; lógica, no segundo; ciências naturais e humanas (gramática, retórica, história, astronomia, metafísica, ética, astronomia e geometria) no terceiro e quarto anos .7 Em seguida, Edwards ingressou no curso de mestrado que duraria mais dois anos.
Sua conversão aconteceu em meados da década de 1720, quando, segundo ele mesmo relata, ele passou a ter um “senso das coisas divinas”, o qual, com o tempo, “cresceu e se tornou mais e mais vívido, concedendo-me uma nova docilidade”.8 Em 1722, quando Edwards tinha apenas 18 anos, ele mudou-se para a cidade de Nova Iorque e pastoreou uma igreja presbiteriana por quase um ano. Esse foi um período em que Edwards experimentou crescimento espiritual e firmou sua determinação e chamado para o ministério pastoral. Foi também a época em que produziu suas Miscelâneas (que continha textos científicos e filosóficos), começou a registrar suas Narrativas Pessoais e elaborou suas famosasResoluções – aos dezoito anos de idade – que chegaram a 70 e seriam suas diretrizes para o resto de sua curta vida. Mesmo experimentando essas profundas mudanças em seu coração, sua mente curiosa e efusiva continuava a produzir. Aos 19 anos, em 1723, Edwards produziu um tratado sobre aranhas que ele denominou de The Spider Letter [A carta da Aranha]. Muito de sua vasta produção literária começou neste período e foi até o fim de seus dias. A mente aguçada era aliada de um intenso interesse pela investigação da verdade em todos os seus ângulos.
Edwards casou-se em 1727 com Sarah Pierrepont (1710-1758), filha do respeitado pastor da congregação de New Heaven, James Pierrepont e bisneta do famoso pregador puritano, Thomas Hooker. O casamento incrementou a força e docilidade de Edwards e foi um elemento que levou segurança e conforto à sua vida pelos 30 anos subsequentes. Edwards e Sarah tiveram 11 filhos. Sobre Sarah, Lloyd-Jones diz que foi “tão santa quanto o próprio Edwards”. 9
Edwards assumiu o ministério como pastor assistente em Northampton ao lado de seu avô, o grande Salomon Sotoddard, em 1727, quando este já contava com 83 anos. Dois anos mais tarde, com o falecimento do avô, Edwards foi alçado ao ministério pastoral daquela igreja na Nova Inglaterra, uma das mais importantes e influentes daquela região, naquele tempo. Seu púlpito era vigoroso e sua ação pastoral atingia a todos da comunidade – Edwards foi um evangelista ferrenho e demonstrou grande interesse nas vidas dos membros de sua igreja, mantendo uma agenda intensa de visitações. Ele era dado a longos tempos de oração, não raro saindo para cavalgar e afugentar-se num lugar específico, nos bosques próximos à sua residência, onde passava horas em oração e contemplação. Um avivamento aconteceu em sua própria congregação, em meados de 1730 e, nos anos 1740, época em que Edwards conheceu e associou-se com o pregador e evangelista itinerante britânico George Whitefield, aconteceu o chamado Grande Despertamento, do qual Edwards foi um importante instrumento e entusiasmado defensor. Em 1741, ele pregou uma mensagem em Yale que mais tarde foi publicada sob o título de The Distinguishing Marks of the a Work of the Spirit of God [As marcas distintivas da obra do Espírito de Deus],  10em que dava apoio ao Despertamento e demonstrava os sinais que o distingue.
Em 1750, Edwards experimentou o momento mais difícil de sua vida, quando foi desligado de sua igreja por haver se posicionado contra uma prática implementada por seu avô anos antes, chamada de Halfway Covenant [aliança do meio-termo], que consistia na permissão de que as pessoas participassem da Ceia se exibissem um bom padrão moral em sua vida e fizessem uma confissão básica de fé. Stoddard fizera isso porque ele tinha expectativa que o tomar da ceia poderia ser uma oportunidade de conversão, como, aliás, ocorrera em sua própria experiência. Edwards exigiu que somente crentes professos e que exibissem fruto de salvação fossem admitidos à mesa. Foi despedido. 230 membros votaram por sua saída e apenas 23, por sua permanência.
Edwards tornou-se missionário para os índios e dedicou tempo para a produção literária, tendo produzido neste período algumas de suas obras mais importantes. Em Janeiro de 1758, Edwards aceitou – com relutância – assumir a presidência da recém-fundada, porém já prestigiada, universidade de Princeton, sucedendo seu genro Aaron Burr, que faleceu alguns meses antes. Edwards ficou apenas cinco semanas no cargo, pois faleceu em 22 de março daquele mesmo ano. Sarah, sua esposa, faleceu alguns meses depois e foi sepultada ao seu lado, no cemitério de Princeton.
In: Blog Fiel

sexta-feira, 8 de junho de 2012


Afinal, o que está errado com a teologia da prosperidade?

Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.

Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e "testemunhas de Jeová" sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.
  • Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele. 
  • Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
  • Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
  • Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
  • Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
  • Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
  • Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo. 
  • Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco. 
  • Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
  • Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus. 
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde. 
A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia...

Fonte: O Tempora, O Mores

sábado, 26 de maio de 2012


Curso de História da Igreja [38] – John Knox e a Reforma na Escócia

Juliano Heyse leciona no curso de “História da Igreja” sobre “John Knox e a Reforma na Escócia”, falando sobre: John Knox – Origens / Inglaterra e Alemanha / Genebra com Calvino / Escócia


segunda-feira, 30 de abril de 2012


As provações aos crentes – meios e fins - Edson Rosendo*.


Mesmos nascidos de novo, os cristãos manifestam uma inércia residual da velha natureza, que atrasa o crescimento na fé e funciona como uma saudade da vida pregressa. Cortar em definitivo os laços da velha vida nem sempre é uma tarefa que acontece de modo célere. Os cristãos ainda ficam se demorando e, como Balaão, dando tempo ao tempo, a ver se é possível manter-se no cristianismo sem, contudo, se desfazer por completo de algumas coisas do passado ainda amadas. Vendo toda essa lentidão em progredir, Deus manda provações, que funcionam como aguilhões a nos instar ao crescimento (como faz o vaqueiro, que espeta o gado que se atrasa, fazendo-o caminhar pela força da dor). A provação, então, é o meio pelo qual Deus nos conduz céleres pela estrada do crescimento, levando-nos a romper os laços com os pecados amados do passado, a banir para o esquecimento a saudade dos "melões e alhos do Egito". E, para esse cumprir esse propósito, Deus usa diversos meios, segundo melhor lhe pareça, entre os quais Satanás. A Escritura está repleta de exemplos em que Deus usou o inimigo de nossas almas para provar seu povo. Em meio aos desígnios maldosos dos inimigos, Deus, em seu poder e sabedoria, usa até esses maus propósitos para cumprir seus atos perfeitos em favor de seus filhos, e o faz de modo soberano, restringindo e delimitando as áreas de atuação, além das quais o inimigo não vai. Ao fim desse processo, os filhos de Deus estão quebrantados, arrependidos, obedientes, com os laços do passado completamente rompidos, e correndo
apressados para a santidade.


Pode ser copiado e distribuído livremente, desde que indicada a fonte, a autoria, e o conteúdo não seja modificado!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Por Onde Começa o Erro das Igrejas

Até a sociedade secularizada sabe
os males da impunidade

Os conselhos, juntas, diretórios presbitérios e outros níveis de autoridade dentro das igrejas evangélicas  deveriam ter mais coragem para enfrentar os erros doutrinários e práticos nas pessoas sob sua autoridade, inclusive pastores, presbíteros, evangelistas e obreiros. 

Deveriam estar atentos, vigilantes, corrigir com amor visando restaurar os faltosos e em última instância, aplicar a disciplina que o Senhor Jesus determinou em Mateus 18. 

"A justiça é cega" deveria significar que os 
juízes não vêem nada a não ser o direito. Mas
às vezes significa apenas que os juízes 
fecham os olhos para os erros dos poderosos.
Na igreja, infelizmente, também.





quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS ASSEMBLÉIAS DE DEUS?




Por Renato Vargens -
Fonte Púlpito cristão -


Assembléia de Deus é uma das igrejas que eu mais respeito. Particularmente gosto de ver o espírito de consagração das irmãs de oração, de perceber a dedicação dos obreiros cristãos a causa do reino, além de contemplar a seriedade de milhões de irmãozinhos cujo caráter aponta para o fato de que verdadeiramente foram regenerados pelo Espírito Santo.

A história das Assembléias de Deus se iniciou no Brasil em 19 de novembro de 1910 com a chegada em Belém do Pará, dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg. Em um século de serviço cristão a Assembléia de Deus multiplicou-se assustadoramente, tornando-se a maior denominação evangélica do Brasil. Do Oiapoque ao Chuí, milhares de congregações foram estabelecidas, levando milhões de brasileiros à experiência da salvação eterna.

Sou grato a Deus pelo trabalho dos pastores que com dedicação serviram ao Senhor com compromisso e integridade, desbravando os rincões de pobreza neste país pregando o Evangelho de forma apaixonada. Entretanto, nos últimos dias, o Evangelho que alguns pregadores das Assembléias de Deus têm anunciado, contrapõem-se em muito ao pregado pelos seus fundadores. Infelizmente alguns dos seus pastores tornaram-se adeptos da teologia da prosperidade negociando valores e princípios que jamais foram negociados em quase um século de existência. Para piorar a situação, O presidente de um dos seus mais importantes campos, o Bispo Manoel Ferreira, que é deputado federal e líder máximo da CONAMAD – Convenção das igrejas Assembléias de Deus do ministério Madureira, Estabeleceu uma aliança com o reverendo Sun Myung Moon, da seita Igreja da Unificação.

Para piorar a situação, parte dos pastores assembleianos negociaram o voto do rebanho fazendo alianças escusas com candidatos a cargos eletivos no país. Se não bastasse isso, parte deste povo abençoado tem sido influenciado pela nefasta teologia da confissão positiva, proporcionando a dezenas de milhares de pessoas em todo país o adoecimento de sua fé.


Diante de todo este imbróglio, rogo ao Senhor Deus que tenha misericórdia de cada um de nós e abençoe esta grande denominação, fazendo-a regressar ao puro e simples evangelho de Jesus Cristo.

Pense nisso!
***
Renato Vargens é colunista do Púlpito Cristão

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


As Escrituras são reconhecidas pelo Cristianismo como única regra de fé e prática. A maior autoridade no céu e na terra, o Senhor Jesus Cristo, chamou as Escrituras de "a Palavra de Deus" (Mc 7.13). Elas são a revelação de Deus ou oráculos divinos "porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm 3.2 – Versão Almeida Atualizada). São infalíveis e inerrantes: "Buscai no livro do SENHOR e lede; nenhuma dessas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará" (Is 34.16).

Durante esses vinte séculos de Cristianismo a Bíblia foi sub-metida às mais variadas investigações críticas, e mesmo assim, permanecem sua inspiração, autoridade e autenticidade. O homem não está autorizado a julgar a Bíblia. É ela que julga o homem. O homem tem a liberdade de examinar e investigar as Escrituras o quanto quiser, quantos não acharam a Jesus e se converteram à fé cristã através dessas buscas? É, porém, insensatez o homem querer julgá-la, pois o ser humano é por natureza falho, imperfeito e limitado; então, nenhum homem, igreja ou sistema religioso está autorizado ou apto para julgá-las. A revelação divina se encerrou em Jesus:"Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho" (Hb 1.1). Não existe outra revelação para nortear a vida humana além da Bíblia.

Esequias Soares
In: Manual de Apologética, CPAD.