Veja abaixo a entrevista do Pastor Renato Vargens ao Programa de Televisão Consciência Cristã em Foco sobre o neopentecostalismo.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Augustus Nicodemus em Uma Breve Comparação Entre Assembléia, Presbiteriana, Batista e Igrejas Neo-Pentecostais:
Embora alguns teólogos não concordem temos muitos obreiros com pouco preparo mesmo para assumir liderança.
Em Cristo - Adriano
Em Cristo - Adriano
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Críticos e Sectários Provocam Confusão. Parte I
Os grandes perturbadores do cristianismo apostólico no século II foram os gnósticos, Montano e os montanistas e o orador anticristão Celso.
Outros desafiaram o fluxo de ensinamentos e práticas dos apóstolos por meio de bispos por eles nomeados mas, aos olhos dos bispos, aqueles eram os principais oponentes a serem combatidos e vencidos.
O gnosticismo é um rótulo genérico aplicado a uma grande variedade de mestres e escolas cristãs que existiam às margens da igreja primitivae que chegaram a se tornar um grande problema para os lideres cristãos no século II.
O nome provém da palavra gregra gnosis, que significa "conhecimento" ou "sabedoria".
Os gnósticos não tinham organização unificada e discordavam entre si a respeito de muitos assuntos, mas todos acreditavam possuir um conhecimento ou sabedoria espiritual superior à que possuíam e ensinavam os bispos e outros líderes eclesiaticos do século II.
Em resumo, acreditavam ser a matéria, incluindo o corpo, uma prisão inerentemente limitante ou até mesmo um obstáculo maligno para a boa alma ou espirito do ser humano e que o espírito, essencialmente divino, "uma centelha de Deus", habitava o túmulo do corpo. Para todos os gnósticos, a salvação significava alcançar um tipo especial de conhecimento que não seria geralmente conhecido pelos cristãos comuns nem sequer estaria à sua disposição.
Tal gnosis ou conhecimento, implicava reconhecer a verdadeira origem celestial do espirito, sua natureza divina essencial, como uma parte do próprio ser de Deus, e Cristo como o mensageiro espiritual imaterial enviado por esse Deus desconhecido e incognoscível para buscar e resgatar as centelhas dispersas de seu ser, agora aprisionadas em corpos materiais.
Todos os gnósticos acreditavam que Cristo não havia encarnado em Jesus na realidade, mas que simplesmente tinha a aparência de um ser humano.
Esse é um simples esboço do gnosticismo do século II. Posteriormente ele será descrito com mais detalhes.
- Uma mensagem para os dias de hoje: devemos estar atentos aos tipos de ensinos em nossas igrejas para que ao invéns de promover e edificar não venha destruir muitas vidas pela heresia com aparencia de evangelho puro. Ensinamentos como prosperidade, supervalorização humana e outros tem sido aplaudidas e defendidas com unhas e dentes nos nossos dias.
Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos.Coríntios 16:13
Em Cristo
Fonte Bibliográfica: História da Teologia Cristã - Autor Roger Olson
Os grandes perturbadores do cristianismo apostólico no século II foram os gnósticos, Montano e os montanistas e o orador anticristão Celso.
Outros desafiaram o fluxo de ensinamentos e práticas dos apóstolos por meio de bispos por eles nomeados mas, aos olhos dos bispos, aqueles eram os principais oponentes a serem combatidos e vencidos.
O gnosticismo é um rótulo genérico aplicado a uma grande variedade de mestres e escolas cristãs que existiam às margens da igreja primitivae que chegaram a se tornar um grande problema para os lideres cristãos no século II.
O nome provém da palavra gregra gnosis, que significa "conhecimento" ou "sabedoria".
Os gnósticos não tinham organização unificada e discordavam entre si a respeito de muitos assuntos, mas todos acreditavam possuir um conhecimento ou sabedoria espiritual superior à que possuíam e ensinavam os bispos e outros líderes eclesiaticos do século II.
Em resumo, acreditavam ser a matéria, incluindo o corpo, uma prisão inerentemente limitante ou até mesmo um obstáculo maligno para a boa alma ou espirito do ser humano e que o espírito, essencialmente divino, "uma centelha de Deus", habitava o túmulo do corpo. Para todos os gnósticos, a salvação significava alcançar um tipo especial de conhecimento que não seria geralmente conhecido pelos cristãos comuns nem sequer estaria à sua disposição.
Tal gnosis ou conhecimento, implicava reconhecer a verdadeira origem celestial do espirito, sua natureza divina essencial, como uma parte do próprio ser de Deus, e Cristo como o mensageiro espiritual imaterial enviado por esse Deus desconhecido e incognoscível para buscar e resgatar as centelhas dispersas de seu ser, agora aprisionadas em corpos materiais.
Todos os gnósticos acreditavam que Cristo não havia encarnado em Jesus na realidade, mas que simplesmente tinha a aparência de um ser humano.
Esse é um simples esboço do gnosticismo do século II. Posteriormente ele será descrito com mais detalhes.
- Uma mensagem para os dias de hoje: devemos estar atentos aos tipos de ensinos em nossas igrejas para que ao invéns de promover e edificar não venha destruir muitas vidas pela heresia com aparencia de evangelho puro. Ensinamentos como prosperidade, supervalorização humana e outros tem sido aplaudidas e defendidas com unhas e dentes nos nossos dias.
Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos.Coríntios 16:13
Em Cristo
Fonte Bibliográfica: História da Teologia Cristã - Autor Roger Olson
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
UM ARGUMENTO SIMPLES A FAVOR DO DOM DE LÍNGUAS
Permita-me aplicar meu argumento simples contra o cessacionismo do falar em línguas. Paulo escreveu, "Não proibais falar em línguas" (1Co 14:39). Mas se todos os dons sobrenaturais cessaram, então línguas cessaram. E se línguas cessaram, então todas as alegações de se falar em línguas hoje são falsas. E se todas as alegações de falar em línguas são falsas, então nós devemos proibir falar em línguas. Em outras palavras, se o cessacionismo é correto, então nós somos obrigados a fazer exatamente o oposto do que Paulo ordenou neste verso...
Permita-me aplicar meu argumento simples contra o cessacionismo do falar em línguas. Paulo escreveu, "Não proibais falar em línguas" (1Co 14:39). Mas se todos os dons sobrenaturais cessaram, então línguas cessaram. E se línguas cessaram, então todas as alegações de se falar em línguas hoje são falsas. E se todas as alegações de falar em línguas são falsas, então nós devemos proibir falar em línguas. Em outras palavras, se o cessacionismo é correto, então nós somos obrigados a fazer exatamente o oposto do que Paulo ordenou neste verso...
Vincent Cheung
Tradução livre de "Cessationism and Speaking in Tongues"
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
História Da Teologia Cristã
Uma Abordagem Panorâmica de Nossa História
Com permissão de Deus estarei postando algumas abordagens sobre a história da teologia cristã, dividirei em partes para não ficar tão exaustivo.
Sabemos que assim como concordancia também houve muita controvérsia na nossa história e não omitirei os pontos de vistas doutrinários tanto de um como de outro teólogo, para que a partir dai cada um tire suas próprias conclusões. Segue abaixo video sobre os 500 primeiros anos da nossa história:
História da Igreja LT - Linha do Tempo Primeiros 500 Anos
História da Igreja LT - Linha do Tempo Primeiros 500 Anos
from Juliano Heyse on Vimeo.
Linha do tempo e revisão dos primeiros 500 anos
Fonte: Provai e Vede
Boa Leitura a todos e podem manifestar suas opiniões através do comentário.
Em Cristo
Adriano
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Reformado ou Reformando: com o que nos parecemos?
Como cristãos reformados, frequentemente somos questionados por aqueles de fora da Fé Reformada: “O que significa ‘reformado’?”. Muitas respostas breves estão disponíveis, a maioria das quais enfatiza alguma relação com o movimento protestante europeu do século XVI e a sua teologia. Mas o que pensamos de nós mesmos quando pensamos na palavra “reformado”? Há uma tentação entre alguns de nós quanto a romantizar o período histórico da Reforma e pensar nele como o nosso ideal. Pode ser um problema para nós pensarmos no termo “reformado” como antigo e no tempo pretérito. Isso pode levar cristãos reformados do século XXI a uma visão de certa forma distorcida dos objetivos atuais da igreja.
Não devemos pensar na Reforma como simplesmente uma foto de alguma era dourada do cristianismo, que deve ser replicada pelos cristãos e igrejas do século XXI. Antes, devemos pensar na Reforma como sendo mais semelhante a um filme ainda em processo de ser filmado. Embora possamos honrar, admirar e concordar com muitos cristãos reformados que viveram nos últimos cinco séculos, nosso objetivo como cristãos reformados hoje não é uma mera duplicação do passado. Crescimento significa mudança, e a América do século XXI tem mudado consideravelmente em comparação aos séculos XVI e XVII na Europa. Os princípios e a teologia da Reforma Protestante têm permanecido relativamente constantes. Contudo, as questões dos nossos dias e a aplicação desses princípios e teologia mudaram em muitos aspectos.
Somente a Escritura permanece como a pedra angular da Reforma então e agora. Ela é “a única regra de fé e prática” para todos os homens, em todos os tempos e em todos os lugares. Todavia, as Escrituras são impressionantemente adaptativas no que concerne à aplicação dela a nós mesmos, nossas famílias, nossas igrejas e nossa cultura. A Bíblia nunca está fora de moda. Por exemplo, Efésios 5.25 nos instrui: ‘Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. É provável que todo marido cristão tenha algumas formas únicas de demonstrar o seu amor à sua esposa que difiram daquelas de outros maridos cristãos. Contudo, todo marido cristão, aplicando e adaptando a Palavra de Deus para satisfazer as necessidades de sua esposa, pode cumprir as exigências bíblicas de amar a sua esposa. Além domais, o mesmo é verdadeiro no que concerne a outras áreas da vida e do ministério. Há multidões de maneiras através das quais podemos honrar e aplicar a Escritura imutável a um mundo sempre em mudança.
A própria natureza da reforma é que ela é um processo que nunca tem fim. Há duas razões óbvias para isso. Primeiro, como homens pecadores estamos frequentemente errados em nosso entendimento da Escritura e como ela deve ser aplicada. De fato, há somente um significado objetivo da Palavra de Deus, tendo sido transmitido infalivelmente a homens. Contudo, embora a transmissão da Bíblia seja clara, sua recepção por homens caídos, mesmo os redimidos, não é sempre tão clara. Como cristãos crescemos em nosso entendimento da verdade objetiva da Escritura e passamos a ver áreas de prática incorreta ou conduta pecaminosa. Como resultado, devemos continuamente reformar (i.e., conformar aos padrões escriturísticos). A menos que sejamos perfeitos em nosso entendimento e conduta, o processo de reforma nunca deve cessar, seja pessoal ou corporativamente.
Em segundo lugar, a Reforma é um processo que nunca tem fim porque o mundo ao redor de nós está em estado constante de mudança — somente Deus não muda. Em princípio “não há nada novo debaixo do sol”; todavia, na aplicação há novas ideias, práticas, tecnologias, questões e desafios que continuamente nos confrontam como cristãos. Podemos estar lutando as mesmas antigas batalhas, mas o inimigo está usando novas táticas e armas em seu ataque. Se não estivermos atentos a essas mudanças em nossa cultura, não podemos esperar contemplar uma vitória em nossos dias. Dentro dos limites das Escrituras, cristãos enquanto indivíduos e as igrejas devem continuamente reformar suas táticas e práticas sempre que necessário, a fim de enfrentar os desafios dos nossos dias. Não podemos voltar aos “bons velhos dias” — Deus os colocou no passado.
Contudo, Deus nos colocou no século XXI como soldados de Jesus Cristo para lutar as batalhas presentes com armas de ponta. Os Reformadores dos séculos anteriores usaram as armas de seus dias para alcançar a sua geração com o evangelho. Palestras, pregação, debates públicos, universidades e testemunhos pessoais eram todos os meios de comunicar-se verbalmente com o mundo deles. O uso da imprensa e da distribuição maciça de tratados, livros e Bíblias foram também meios eficazes de espalhar a Palavra. Grandes obras de arte surgiram, e até mesmo o cântico congregacional foi uma inovação da Reforma (Martinho Lutero escreveu hinos usando a música folclórica popular do seu tempo). Os cristãos estavam com frequência na vanguarda do uso de novas ideias e tecnologias.
Da mesma forma, devemos fazer uso desses métodos de comunicar o evangelho que os nossos irmãos nos legaram. Além do mais, devemos também fazer uso dos novos métodos que estão disponíveis a nós. Temos áudio, vídeo, rádio, televisão, computadores, internet e transporte rápido. Deveríamos encorajar o uso desses meios juntamente com o desenvolvimento de novas ideias e tecnologias. Como cristãos reformados deveríamos estar liderando o caminho no desenvolvimento de arte e música bíblicas que permeiem a nossa cultura com o sal e a luz do evangelho.
O perigo de uma reforma estagnada é real. Mesmo em igrejas reformadas podemos ser tentados a dizer: “Até aqui e não mais”. A Igreja da Inglaterra fornece um exemplo vívido desse conservadorismo antibíblico e sufocante. Quando paramos de reformar paramos de viver e começamos a morrer. A vida é um processo de constante mudança chamado crescimento ou maturidade, e reforma é vida porque ela nunca cessa de aplicar a Palavra viva a todo o mundo ao redor de nós.
Certamente devemos ser cautelosos à medida que avançamos. Não queremos mudar simplesmente para estar mudando. É possível mudar de algo bom para algo ruim, ou de algo ruim para algo pior ainda. Toda ideia deve ser testada pela Escritura somente. Contudo, nem a preferência pessoal nem a tradição deveriam ficar no caminho da reforma bíblica. O medo de “ao que isso poderia levar” (a “falácia da ladeira escorregadia”), ou o fato que outros poderiam abusar da boa ideia muitas vezes nos impedem de avançar com a reforma e satisfazer as necessidades e desafios dos nossos dias. Todavia, se a Escritura permanece firmemente como nosso perímetro, então podemos avançar com segurança, conhecendo as limitações da nossa mudança. Devemos avaliar os riscos, tomar as precauções devidas para assegurar a aderência à Palavra de Deus, e então avançar com expectativa confiante das bênçãos de Deus. Caso contrário, permaneceremos presos em casa, com medo do futuro.
Se a reforma há de continuar (i.e., viver) em nossos dias, então devemos permanecer sobre os ombros das gerações de reformadores que vieram antes de nós e chegar mais alto. Nossa geração deve ser mais do que tropas ocupacionais. Devemos ser isso, mas deveríamos ser muito mais — ainda há praias a serem invadidas — a guerra não terminou. As gerações que nos seguem enfrentarão novos desafios à sua fé e novas batalhas a serem travadas. Devemos levantá-los e apoiá-los, fornecendo um firme fundamento sobre o qual eles possam construir. Nossa tarefa não é subjugá-los, mas dirigi-los e incentivá-los. As implicações da Fé Reformada para o mundo de amanhã não podem ser vistas por nós. Nosso mundo muda a uma velocidade ofuscante. A próxima geração de reformadores não é uma ameaça para nós, mas deveria ser uma ameaça para o mundo de amanhã.
Lutero disse: “Se declaro com a mais alta voz e a mais clara exposição cada porção da verdade de Deus, exceto aquela pequena porção que o mundo e o diabo estão atacando nesse momento, eu não estou confessando a Cristo, não importa quão ousadamente eu possa professar a Cristo. O soldado não é constante no campo de batalha se ele foge naquele único ponto”. A reforma não acabou. Ela continuará até o fim do mundo. A reforma é sobre o futuro, não apenas sobre o passado, e devemos olhar para frente, com a expectativa de ver Deus operar em nossos dias como Ele o fez no passado. Não devemos ser simplesmente reformados, mas cristãos reformando num mundo em mudança.
Fonte: Covenant Media Foundation
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto (31/10/2011)
Extraido: Pastor Randy Booth - Monergismo
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